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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Facebook processado em US$1 bi após ´Intifada´

Facebook processado em US$1 bi após ´Intifada´
A página da terceira Intifada foi retirada do ar em 29 de março. Hoje, no entanto, já há uma nova.

SÃO PAULO -  O Facebook está sendo processado em US$1 bilhão por não remover rápido o bastante uma página que incitava a violência contra os judeus

A página “Terceira Intifada Palestina” organizava um evento em 15 de maio e já tinha mais de 340 mil “curtiu” quando foi deletada, em 29 de março. Outra página, no entanto, já foi criada e, até a publicação desta matéria, ainda estava no ar e contava com mais de 3.900 “curtiu”.

“Intifada” é uma palavra árabe que, em sua origem, significa “revolta”. No entanto, ela vem sendo associada aos conflitos entre israelenses e palestinos desde 1987, quando ocorreu um levante conhecido como Primeira Intifada – um protesto em 9 de dezembro no qual a população palestina atirou paus e pedras contra a presença de soldados e civis israelenses. A Segunda Intifada, no ano 2000, ocorreu de forma semelhante.
O processo foi aberto pelo advogado americano Larry Klayman e, segundo informações do Daily Mail, ele alega que o Facebook não retirou a página do ar suficientemente rápido.
Em resposta, um porta voz do Facebook disse que as alegações não têm mérito. O diretor de política para Europa, Oriente Médio e Ásia da rede social Richard Allen justificou a demora dizendo que os revisores do site acreditaram que o conteúdo da página começou como o chamado para um protesto pacífico. Além disso, ele alega que o administrador da página removeu, inicialmente, comentários que faziam alusão à violência.
No entanto, conforme o conteúdo da página foi tomando caráter violento, e seu administrador se recusou a editá-la após vários avisos do Facebook, ela foi deletada.  Allen disse ainda que o Facebook acredita que as pessoas devem ter espaço para expor suas opiniões, e que normalmente não remove conteúdos que criticam países, política ou religião. No entanto, ele disse que páginas que degradam ou incitam diretamente a violência não são toleradas.

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